Women in my life

So, my granddaughter – 12 – says I am “sexist.” She is not completely sure what it means but she knows it’s pretty bad. So, I drop the two boogey boards I am carrying across the beach for her. I think she gets it.

I don’t know how many of you noticed but the more rights women conquer, and the more recognition of women in all areas of life receive, the more angry the average woman seems to be. I know, I know, that correlation is not causation but it’s a good reason to wonder about causation. And how about the surging number of bad and aggressive female drivers? Is it just me making things up in my mind?

My wife Krishna says women are vaguely unhappy because, even if unconsciously, they miss the animals, the catcalls and the wolf-whistles, and a broad variety of bird sounds.

Paris Islamophobia, 2019

Here is a little story that may confuse you for a short while. At least, I hope it does.

The story takes place in the eastern Paris neighborhood where I grew up. It used to be frankly working class. I guess that it may have become a little gentrified but, I guess, not much. It’s at a bus stop next to a large park built over a former 1900 mushroom farm that used the abundant horse manure then available in Paris. (That’s another story told in my book of memoirs, I Used to be French…. Ask me.)

Anyway, two youngish women are waiting for a bus in broad daylight. When one shows up, they signal for it to stop. The bus slows down and then speeds away. It’s stopped shortly at a red light. One of the women runs to it, pounds on the door, and demands to know why the driver did not stop to pick her and her girlfriend up. “You should dress better,” responds the driver motioning at her short skirt.

The next day, a man tried to place a formal complaint with the Paris Transport Authority (“RATP”). His name is Kamel Bencheikh; he is one of the young women’s father. He is a well-known Algerian poet who writes in French. I don’t know if he is a French citizen but he seems to live in France. He demands exemplary punishment for the driver.

The Transport Authority announced publicly that it would investigate the alleged incident as a violation of driver’s rules. It added that its hands were mostly tied in the absence of contact with the two young women – including Bencheikh’s daughter – who were the victims in the reported incident. The daughter is 29.

Bencheikh took the opportunity to announce to the media that he claims forcefully his Islamophobia.

Nightcap

  1. Another short history of The Partition Zareer Masani, History Today
  2. The surprising history of the wolf whistle Alex Marshall, BBC
  3. Pinker is wrong on religion and Enlightenment Francis X. Clooney, Commonweal
  4. Populists are too democratic, not autocratic Shadi Hamid, American Interest

Alguns mitos, equívocos e objeções comuns ao capitalismo parte 2

Continuando um post antigo, seguem mais alguns mitos, equívocos e objeções comuns ao capitalismo.

Três mitos a respeito da Grande Depressão e do New Deal

Mito #1: Herbert Hoover praticava o laissez-faire, e foi sua falta de ação que levou ao colapso econômico.

Na verdade Herbert Hoover era tremendamente intervencionista na economia. Sua intervenção cooperou para o início da depressão e sua continuada intervenção evitou que a economia se recuperasse logo.

Mito #2: o New Deal trouxe fim à Grande Depressão.

Longe de ser uma série de medidas coerentes contra a depressão, o New Deal foi uma tentativa de Frank Delano Roosevelt de demonstrar que estava fazendo alguma coisa. As medidas do New Deal apenas agravaram e prolongaram a crise. Países que adotaram uma postura menos intervencionista se recuperaram da crise mais rápido do que os EUA.

Mito #3: A Segunda Guerra Mundial deu fim à Grande Depressão.

Talvez este seja o pior mito de todos: a produção industrial no contexto da Segunda Guerra gerou empregos, aumentou o PIB, e com isso acabou com a Depressão. Conforme Friedrich Hayek afirmou, “da última vez que chequei, guerras apenas destroem”. Este mito é uma aplicação da falácia da janela quebrada, observada por Frédéric Bastiat. Guerras não produzem riqueza. Na verdade elas a destroem. O exame cuidadoso dos dados históricos demonstra que a economia dos EUA só se recuperou realmente quando a Segunda Guerra Mundial já havia acabado.

Mais alguns mitos, equívocos e objeções comuns ao capitalismo:

1. Capitalismo é racista e sexista

Considerando o capitalismo economia de livre mercado, onde indivíduos são livres para escolher, nada poderia estar mais longe da verdade. O capitalismo assim definido é cego para raça ou gênero. O que importa é a troca de valores. Para ficar em apenas um exemplo, as lideranças políticas do sul dos EUA pressionavam os donos de empresas de ônibus a segregar os passageiros com base na cor da pele. Os próprios empresários de ônibus queriam ganhar dinheiro com transporte de pessoas, independente da cor da pele. Apenas uma observação: recusar serviço com base em cor de pele, gênero, orientação sexual ou qualquer outro motivo é uma prerrogativa do indivíduo dentro do capitalismo. Leve seu dinheiro para uma instituição que o receba. A instituição que recusa serviço está perdendo dinheiro, e neste sentido já recebeu a punição dentro do capitalismo.

2. Capitalismo tende a bolhas e pânico

Esta é uma observação presente tanto em Marx quanto em Keynes. Conforme observado nos mitos sobre a Grande Depressão e o New Deal, exatamente o oposto é verdade. Conforme a Escola Austríaca em geral e Friedrich Hayek de forma especial observaram, é a intervenção do governo, particularmente no setor bancário e financeiro, que produz bolhas e pânico. A tentativa do governo de estimular a economia através de juros baixos e outros artifícios apenas cria ciclos de crescimento e queda. Milton Friedman e a Escola de Chicago fizeram observações semelhantes. Deixada livre a economia é de certa forma imprevisível, mas através do sistema de preços podemos nos guiar sobre quando e no que é melhor gastar.

3. Capitalismo não investe em coisas importantes

É difícil saber o que seria um investimento importante. Somente indivíduos podem avaliar o que é importante para eles mesmos. O raciocínio aqui é que há investimentos de longo prazo, que custam muito dinheiro e não produzem resultado imediato. Capitalistas não investiriam em voos espaciais ou na cura de doenças, por exemplo. Mais uma vez observa-se a falácia da janela quebrada: investir em uma coisa significa não investir na próxima melhor opção. Exemplos recentes mostram que empresas atuando no livre mercado podem fazer mais, melhor e com menos desperdício do que governos, inclusive quando o assunto é exploração espacial.

4. Capitalismo leva a produção de coisas duvidosas

Mais uma vez este é um argumento de orientação subjetiva. Aquilo que é duvidoso para um individuo pode ser bom para outro. Há aqui a velha máxima de que “o capitalismo produz necessidades artificiais”. Conforme Voltaire respondeu a Rousseau mais de 200 anos atrás, este argumento não se sustenta. O que é uma “necessidade artificial”? Tesouras são necessidades artificiais? E sabão? E pasta de dente? Porque seres humanos viveram por séculos sem estas coisas. Conforme já foi observado por Joseph Schumpeter, a grande virtude do capitalismo é justamente trazer conforto a baixo preço não para reis e rainhas, mas para as pessoas mais simples em uma sociedade. Ainda que alguns possam considerar certos produtos de consumo duvidosos. Apenas não comprem.

Referências:

3 Myths of Capitalism (YouTube)

Top 3 Myths about the Great Depression and the New Deal (YouTube)

Common Objections to Capitalism (YouTube)